conveniosfonte: CREMERJ

As propostas oferecidas pelos planos de saúde foram discutidas em assembleia, nessa segunda-feira, 15, pelo movimento de convênios. Representantes do CREMERJ, das sociedades de especialidade e das associações médicas de bairro decidiram por unanimidade instituir uma nova rodada de negociações com as operadoras, já que alguns dos valores oferecidos para consultas e procedimentos ficaram aquém do que a categoria tem reivindicado.

A coordenadora da Comissão de Saúde Suplementar (Comssu) do CREMERJ, a conselheira Márcia Rosa de Araujo, chamou a atenção para o comportamento da NotreDame/Intermédica, que até o momento não apresentou proposta, e da Porto Seguro, que propôs pagar para procedimentos valores variados de acordo com o tipo de plano do beneficiário.

“Vamos enviar um ofício reivindicando uma proposta da NotreDame/Intermédica e da Porto Seguro, e estipular um prazo até a próxima assembleia. Quanto à NotreDame, que foi comprada por uma empresa multinacional e está entrando no mercado do Rio, já vemos uma posição que nos preocupa pelo desinteresse com relação aos honorários médicos. Vamos também chamar a SulAmérica e a Amil para uma nova rodada de negociações”, afirmou Márcia Rosa.

Já o presidente do CREMERJ, Sidnei Ferreira, ressaltou o ato público em defesa da saúde suplementar, realizado na quarta-feira, 10, no Centro do Rio de Janeiro.

“Foi um evento bastante positivo. Fizemos uma panfletagem explicando para a população quais são as nossas reivindicações. Além disso, é importante que continuemos falando com os nossos pacientes sobre o movimento, mantendo a panfletagem nos consultórios e nas clínicas”, disse.

Os médicos também votaram pela divulgação das reivindicações do movimento nas redes sociais e pela confecção de um banner, com arte padrão, para ser distribuído nos hospitais, clínicas e consultórios.

Na ocasião, Márcia Rosa também convidou as sociedades de especialidade e as associações de bairro para participarem de uma reunião com a Amil sobre consultório-satélite, nesta segunda-feira, 22, às 12h30, na sede do Conselho.

Além disso, durante a assembleia, a conselheira destacou a Lei 13.003/2014, que define a contratualização dos médicos e o reajuste anual para a categoria, e que tem até o dia 24 de dezembro para ser regulamentada. Segundo ela, a Comssu já enviou um documento contendo 12 itens para a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) como propostas para serem incluídas nos contratos.

Márcia Rosa também participará pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) de uma reunião com a ANS, no próximo dia 25, para falar sobre a lei.

É importante que as sociedades avaliem todos os pontos para fazermos qualquer reivindicação antes da regulamentação, salientou.

A coordenadora da Comssu frisou que os médicos lutarão por um reajuste digno em 2014, independentemente da lei.

A lei só entrará em vigor após ser regulamentada. Ano que vem, continuaremos reivindicando a equiparação dos honorários de enfermarias aos de quartos e a unificação das tabelas de honorários pela CBHPM Plena, concluiu.

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